8 - Procedimentos
atitudinais no cerimonial
Vamos
colocar a definição de um cerimonial como sendo um ato de ligação espiritual, e
o que o constitui possui caracteristicas atitudinais físicas e psicológicas, um
ambiente físico e um espiritual, uma disposição dos elementos físicos
específica à qual se aplica uma interpretação mitológica, pois esta é
funcional, e sua funcionalidade já atesta o valor proveitoso de sua aplicação
não sendo necessária, por causa disto, uma refutação que se fundamente em métodos ordinários, pois
se acaso assim fosse estes atrapalhariam em sua funcionalidade. A oração mais
crua é a meditação contemplativa, que em verdade é a essência de tudo, como
complementos temos as músicas ( personalizadas e amoldadas à cada
gosto e personalidade, aqui não existe conceituação geral mas sim interpretação
pessoal da música, o valor que se lhe aplicxar ela terá independente de suas
características quanto ao ritmo, harmonia ou melodia. Devem incidir no espírito
humano inflamando-o de Deus ) Disposição
de velas e pedras em altares ( Visando uma forma estética e
geométricas, do mesmo modo que os sinais no ar, pode-se notar
este aspecto também em meu livro anterior: “Valores da contemplação” )
Aplica-se às diferentes formas diferentes significações mitológicas, com
comprovação empírica funcional absolutamente confirmada. Movimentações com objetos
de poder ( geralmente pedras, por causa do magnetismo impregnado nestas
) cada tipo de movimento têm de ser treinado muitas vezes para que crie na
consciência a capacidade de movimentar
as energias magnéticas, sabe-se como dito que todos estes aparatos são
ferramentas auxiliares e não a essência do movimento do espírito.
A – Sinais no ar: Para a
consciência a imaginação é tão quanto ou mais verdadeira que a própria
realidade física, é assim que a imaginação e as criações lúdicas podem nos
motivar e emotivar e influir nas qualidades físicas, sentimentais e magnéticas
do ser humano.
Para a consciência, portanto, não existe
quaisquer diferenças entre desenhar em um papel com tintas ou desenhar no ar
imaginativamente com os dedos, os desenhos por si só já são uma abstração da
realidade e podem emotivas e trazer idéias assim como a escrita.
Assim: Quanto maior for a capacidade
imaginativa e quanto mais convicção e fé se aplique nisto, mais influente e
forte serão as repercussões magnéticas, sentimentais e físicas. Por isto,
desenhar com o dedo no ar representa uma estratégia fundamentada no sentido de
que a consciência a percebe como qualquer outro desenho ou sinal.
Se o mago é já sensível o suficiente há
um ponto em que não existe diferença em ouvir uma música ou imaginá-la, ver um
quadro ou imaginá-lo, desenhar aqui ou acolá. O mais importante são as forças
magnéticas que estão contidas nestes elementos. O mundo essencial ou real é
absolutamente energético ou magnético, é por isto que inexiste diferença em
vivenciar algo na mente ou na experiência da percepção física.
Vou agora apresentar uma hipótese de
filosofia da vida: As entidades espirituais se dividem em diversas categorias,
no mundo espiritual não se pode obter um desenvolvimento adequado do intelecto
e dos sentimentos pois o espírito fica muito restrito em si mesmo, em seus
sonhos, desejos, aflições, medos ou mesmo tormentos. É assim que no mundo da
carne consegue-se enxergar melhor o ambiente que circunda o espírito.
As falanges espirituais superiores
enxergam bem o ambiente espiritual que as circunda, com algum conhecimento
espíritos desencarnados podem atuar no mundo da matéria produzindo ruídos ou
fenômenos com características distintas. É necessário enfatizar que a diferença
entre estes dois mundos é brutal, e a capacidade de atuar na matéria para
espíritos desencarnados exige um grande potencial pessoal e um ambiente
bastante propício para isto, este potencial pode ser traduzido pela quantidade
de força de vontade que este espírito têm, o que esta vinculado ao quanto
determinada situação ou pessoas lhe interessam, muito ao contrario do que se
prega em muitos lugares estes eventos de contacto real são muito raros pois os
espiritos desencarnados além de sua própria capacidade psicológica e nível de
conhecimento de determinadas propriedades ambientais, e ainda desenvolvimento
de seus próprios mecanismos de influência na realidade dependem de elementos do
magnetismo ambiental, magnetismo este que é dependente da constituição
ambiental com pedras e eletricidade ambiental e do poder de invocação de um
mago, pois este quando invoca seus mitos pessoais traz na verdade um magnetismo
propício à doar aos espíritos mortos maior possibilidade de influenciação em
seu psiquismo e no ambiente físico em que ele está. É assim que o mago utiliza
suas potencialidades de necromancia. Fico realmente abismado ao ver ditos
médiuns que sem qualquer concentracão dizem ouvir vozes ou ver espiritos,
quando na verdades estes eventos de grande importância exigem uma concentração
muito grande que exige do participante um esforço que vêm de todas as direções:
filosófica, abstinência alimentar e sexual, e orações e súplicas por horas,
além do aspecto da solidão e reclusão imprescindíveis. É fácil transformar
vivências espirituais em show, mas vivencia-las é algo que leva ‘as mais
profundas reflexões sobre o sentido da vida e da morte, sobre a proporção do
universos, dos seres extra-terrestres e dos mortos. Não simplesmente mensagens
de amor e paz dizem tudo, mas sim a completa vivência transcendentral, ou seja:
que transcende a vivência e a percepção ordinária da vida.
Quais são os elementos que podem
facilitar e criar um ambiente propício à atuação dos espíritos desencarnados na
matéria, e dos encarnados no mundo espiritual? Respondendo à esta questão temos
que o elemento mais importante é a vontade ou fé, os outros elementos são
secundários pois pertencem ao mundo material, estes são: fogo, água e pedra. Um
outro elemento é a música. Tudo isto está incluído no cerimonial.
Utilizando estes elementos de maneira
específica um mago consegue incitar seu contato com a quarta dimensão, e
invocar espíritos auxiliares de maneira efetiva. Na utilização dos elementos
temos de referir a importância de suas disposições, o modo como devem ser
movimentados e a interpretação que o mago faz deles, pois cada um dos elementos
possui determinados valores, um movimento é impregnado de valor assim como o
fato de organizar os elementos entre si desta ou daquela maneira.
Quanto mais expectativa a mente aplica à
um dos elementos tão mais poderoso será este. Há religiosos que são contra o
uso de elementos auxiliares, no entanto o mago sabe que a importância que o uso
deles representa na cerimônia e na prece é
tão grande que seria impossível comparar com uma prece ingênua e
simples, pois são ativadores do poder espiritual.
O maior segredo esta na mente, e nas
estratégias psíquicas adotadas pelo mago durante seu cerimonial. Criei, por
exemplo, uma técnica de desenhos de sinais desconhecidos no ar, tudo se passa
de maneira imaginativa utilizando-se a ponta do dedo. No mesmo tempo em que
imagino vou riscando no ar diferentes sinais que vão sendo feitos com meu dedo
no ar numa cor verde fosforescente, os dedos são sempre imbuídos de conotação
sentimental, de imponência e reverberação. Ainda que sejam sinais criativos
desconhecidos eles causam um ambiente psíquico de grande força magnética, esta
é sentida também no corpo físico, pois esta percepção foi desenvolvida através
de muito treino, por isto com bom senso podemos conduir que qualquer pessoa que
ao acaso se preste a tais praticas não sinta o magnetismo impregnado nos sinais
pelo psiquismo, os sinais também passam a ser uma ponte ao mundo espiritual já
que, quando bem realizados e pelas pessoas que possuem poder, aumentam o
magnetismo ambiente.
A formatação estética do mundo é muito
importante para a mente, e faz com que a consciência lhe entenda como sendo uma
força muito poderosa ( Isto quando a mente se alia com o elemento primário da
VONTADE ). Este processo ocorre por mais abstrata ou inintendivel que esta
formação estática possa parecer. É assim que além dos desenhos no ar a
formatação das pedras e das velas no altar têm muita importância. Esta
formatação sempre está aliada à vontade e à interpretação do mago, quanto mais expectativa,
força de vontade, crenças mitológicas e fé o mago ponha
nesta formatação e nestes elementos maior estará o nível de poder magnético do
lugar.
Após a discussão da estática e da forma
diante do psiquismo devemos prosseguir para os movimentos, o mago se utiliza
dos elementos e de suas formações estéticas para criar novas formações e assim
aumentar cada vez mais o magnetismo de seu próprio corpo.
Podemos chamar de cerimonial o conjunto
de toda a significação dos elementos da cerimônia e das atitudes do mago. É
evidente que o significado de cada atitude e elemento é muito mais profundo do
que aparenta ser.
A vida de um mago é distinta da vida de
um ser humano qualquer, seus hábitos diários são completamente diferentes do
que a média da população. Suas considerações a respeito do mundo são de caráter
mais nobre e verdadeiro, um mago anseia mais que qualquer outra coisa a busca
pela verdade, que só pode ser obtida por um trabalhoso e difícil caminho
através do campo do conhecimento humano. No entanto este conhecimento não é
obtido somente através do método racional mas também através de revelações e
percepções espirituais, uma percepção mais profunda e verdadeira se faz
presente, onde o mundo revela suas verdadeiras essências. Aquele que não está
suficientemente preparado, e se defronta com os hábitos de um mago não irá
entender, e por isto não notará o sentido de suas atitudes.
Um mago têm em si, não ao acaso, mas por
muitos anos de treinamento, um forte poder de afrota moral e imprecação.
Representados por frases curtas, palavras ou até sons específicos que revelam
um conteúdo magnético e espiritual fortíssimo fazendo sentir até os mais
descrentes.
É absolutamente necessário entender que
o poder de um mago está completamente nele próprio e não em qualquer outra
coisa que seja, as outras coisas, como visto, são meios que o levam a ativar,
manter e asmpliar seu poder. Assim como na música não é correto dizer que o
instrumento musical não equivale à ela própria mas representa um meio para que
ela se produza, os elementos diversos utilizados por um mago são meios para se
utilizar o magnetismo.
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