Suposta arte de submeter a vontade própria a dos poderes
superiores ( Espíritos, gênios, demônios ) de os evocar ou conjurar por meio de
feitiços ou sortilégios, de mudar as leis da natureza, de dispor dos elementos
e de realizar feitos extraordinários tais como: adivinhações, aparições, curas
repentinas, doenças mortais, sentimentos irresistíveis de amor, de ódio, etc...
Existem
estratégias, meios, objetos ou receitas, posturas ou condutas através das quais
o homem pode potencializar suas capacidades mentais e aumentar seu nível de
atuação no mundo, chegando à amplitudes incomensuravelmente maiores que as
ordinárias.
Um ser humano
pode ser capacitado através de longo e exaustivo treino a levantar
grandes pesos, ou mesmo correr longas distâncias, da mesma maneira pode ser
capacitado através de longo e exaustivo treino a reconhecer que o mundo em que
vive representa apenas uma breve, ínfima e escassa parcela da vida integral.
Qualquer ser
humano sábio e prudente anseia vigorosamente o transcendental, do contrario não
é sábio tampouco prudente. O mundo é constituído de mistérios, é mais
desconhecido que conhecido, aquele que julga à tudo conhecer deve ser
considerado um ímpio ou mesmo alguém que é enganado pela realidade aparente.
Há muitos
mistérios escondidos sob as aparências do mundo material, o homem, de igual
maneira, têm potenciais que em si estão guardados à sete chaves, e que não sabe
ou não consegue por diversos motivos ativar e colocar em prática. Os motivos
que levam o ser humano à não ativar seus potenciais espirituais estão
vinculados aos seus hábitos diários e à sua maneira de pensar o mundo ao seu
redor e a amplitude do universo e da realidade.
Sabe-se que
somente 10% do cérebro humano são utilizados, portanto é de bastante bom senso
dizer que existem potenciais do psiquismo não utilizados. Se nem mesmo
utilizamos nossa ferramenta de entendimento do mundo que dizer então quando nos
referimos ao próprio mundo? É como dizer que sabemos plenamente o que é mundo
quando dispomos apenas de 10% da visão, ainda que esta seja uma analogia
relativamente tosca não deixa de ser incongruente a dar uma idéia de que ocorre
com a ferramenta que nos permite entender e perceber o mundo, é evidente que se
a ferramenta é incompleta o entendimento também será.
Nossa
ferramenta de interpretação é limitada, apenas a ferramenta convencional, a do
“homem ímpio”. Isto porque o místico utiliza outros meios para entender o mundo
que o cerca, estes meios vão além do convencional e entram em um patamar
fantástico, mas não por isto menos real que a realidade física, muito pelo
contrário, tão real como ela, no entanto muito mais influente no mundo.
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